quinta-feira, 8 de novembro de 2012

REPORTAGEM JORNAL DIÁRIO DO AÇO: VISITA AOS PATRIMÔNIOS TOMBADOS DE IPATINGA

REPORTAGEM DO JORNAL DIÁRIO DO AÇO DO DIA 31/10/2012, RELATANDO A VISITA DOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELZA DE OLIVEIRA LAGE AOS PATIMÔNIOS TOMBADOS DE IPATINGA.

Jovens visitam patrimônios históricos

Alunos da Escola Estadual Elza de Oliveira estudam bens tombados de Ipatinga

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31/10/2012 - 00h00
Divulgação
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Em visita ao Fícus, do bairro Cariru, os alunos fizeram um abraço simbólico ao redor da árvore
IPATINGA - Os patrimônios históricos e culturais, materiais e imateriais, ajudam a preservar as raízes de um povo. Eles são preciosidades de um município que devem ser preservados pelas futuras gerações para que a história sobreviva. Para chamar a atenção da nova geração sobre o assunto, a Escola Estadual Elza de Oliveira, localizada no bairro Chácaras Madalena, em Ipatinga desenvolveu um trabalho especial junto aos estudantes.
Nos últimos meses, os alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental estudaram o conceito de patrimônio e visitaram os 16 bens tombados em Ipatinga. É o que explica a idealizadora do projeto e professora de História, Claudina Abrantes. Segundo ela, a turma de aproximadamente 120 alunos foi dividida em duas para fazer as visitas. Cada grupo visitou determinados locais. “Primeiro conceituamos patrimônio tombado e contamos com uma palestra do historiador Jesulino Lúcio. Ele envolveu os estudantes com imagens e vídeos interessantes. Em seguida, fizemos a visita aos bens”, explicou a professora.

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Seu Natório e Dona Maria, rei e rainha do Congado do Ipaneminha, se apresentaram para os alunos
Descoberta

Claudina Abrantes contou que o único ponto que não pode ser visitado foi a Estação de Pedra Mole, devido à falta de segurança no caminho para levar os estudantes. “Nas visitas os alunos ficaram surpresos com o que encontraram e revoltados com o péssimo estado de conservação, em alguns casos”, revelou a professora.
Durante as visitas, os alunos produziram fotos dos bens e foram brindados com uma apresentação “particular” do rei e rainha do Congado do Ipaneminha, patrimônio histórico-cultural e imaterial do município, Antônio Lúcio da Costa, mais conhecido como Seu Natório e Maria da Costa.
As imagens e textos feitos durante o processo de pesquisa foram expostos na escola por meio de um mural. “Mas vemos que o mais importante no processo foi a conscientização dos alunos acerca do tema. Eles são o futuro do município e precisam ficar antenados nessas questões”, declarou Claudina Abrantes.

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Pose para foto da Estação Memória Zeza Souto, no Centro
Envolvimento
A professora de História disse que toda a escola se envolveu no trabalho. Os professores de outras disciplinas deram sua contribuição. Claudina ressalta que a proposta não teve intenção de “levantar bandeiras”. “Não fizemos o trabalho para comprar briga ou simplesmente criticar. Nosso maior foco foi sensibilizar os alunos de forma que eles sentissem que esses patrimônios pertencem a eles”, frisou a professora de História.
Apelo
O aluno do 7º ano do ensino fundamental, Guilherme Vilas Boas, disse que o estado de conservação dos bens é assustador. “Não pudemos ir até a Estação de Pedra Mole. Nem explorar o interior da Fazendinha e da igreja do Ipaneminha, interditados pelo péssimo estado de conservação”, contou.
Ao fazer um balanço sobre o trabalho, Guilherme Vilas Boas afirmou: “O meu apelo, dos meus colegas e de meus professores e da população, é que a prefeitura invista mais nestes lugares, pois eles representam muito a nossa história e a de nossa cidade”, complementou.
 


Repórter : Polliane Torres

Um comentário:

  1. O nome do aluno do 7° ano não e Guilherme Vilas Boas e sim Vilas Novas .
    O Trabalho foi um máximo.

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